“Você precisa de poder somente quando quiser fazer algo prejudicial, caso contrário, o amor é suficiente para fazer tudo.” ~ Charlie Chaplin
Como professora mais jovem, passei muito tempo lendo sobre a educação de crianças pequenas. Foi assim que aprendi sobre modelos centrados na criança como Reggio Emilia, Montessori, Waldorf (Steiner) e escolas livres democratas. Foi como eu conheci as idéias fundamentais de Dewey, Piaget e Vygotsky, e pensadores mais contemporâneos como Bev Bos, John Holt e Mister Rogers. Mas, para chegar a essas idéias, tive que rejeitar a maior parte do que passa em nossa profissão como “melhores práticas”.
“O oposto do amor não é ódio, mas poder.” ~ CS Lewis
O que cheguei a rejeitar é a ideia de aprendizado centrado em adultos. O que eu rejeitei é a ideia de que os adultos devem de alguma forma controlar as crianças para que elas aprendam. O que eu rejeitei são abordagens que colocam o poder adulto sobre crianças no centro em vez de amor para crianças.
“Eles temem o amor porque cria um mundo que não podem controlar”. ~ George Orwell
Qualquer modelo que começa com um currículo criado por adultos “para o seu próprio bem” é sobre poder sobre crianças, não amor.
Qualquer modelo que valorize a arrumação e a ordem sob a rubrica de “gerenciamento da sala de aula” é sobre poder em vez de amor.
Qualquer modelo que assume que as crianças aprendam pouco de importância sem “ensinar” é sobre poder.
“Para obter poder e mantê -lo, é necessário amar o poder; mas o amor ao poder não está conectado à bondade, mas com qualidades que são o oposto da bondade, como orgulho, astúcia e crueldade”. ~ Leo Tolstoi
Você sabe que está lendo sobre o poder quando as frases começam com “Tenha os filhos (faça isso ou aquilo) …” ou “Faça as crianças.” ou “Conte às crianças …” Essas são declarações de comando, a marca registrada de todos os métodos que se baseiam no poder.
“Quando o amor regras, o poder desaparece. Quando as regras do poder o amor desaparece.” ~ Paulo Coelho
Os métodos baseados no poder podem ser identificados por seus cronogramas rígidos, diariamente e de desenvolvimento, nos quais todos devem se preocupar constantemente em “ficar para trás”.
O poder predomina em lugares onde os adultos procuram preparar as crianças para uma vida futura, em vez de permitir que elas vivam a vida que estão vivendo.
“Onde o amor governa, não há vontade de poder; e onde o poder predomina, falta o amor. Um é a sombra da outra.” ~ Carl Jung
O amor não dita; O amor não consegue; O amor não precisa de truques e dicas para manipular crianças. O amor é sobre conexão. É sobre relacionamentos. É sobre ouvir. É sobre aceitação. É sobre esse pessoa única e bonita. Como o senhor Rogers escreveu: “Amar alguém é se esforçar para aceitar essa pessoa exatamente da maneira que ela é, bem aqui e agora”. É aí que começa o aprendizado centrado na criança. O amor não prepara as crianças para a vida, porque amar alguém é saber que já está, bem aqui e agora, vivendo.
“O amor é o oposto do poder. É por isso que tememos tanto.” ~ Gregory David Roberts
“Quando o poder do amor supera o amor do poder, o mundo conhecerá a paz”. ~ Jimi Hendrix
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