Simulações ultra-precisas do guia de campo da gravidade em direção a uma nova base matemática da modelagem de gravidade.
A terra não é uma esfera perfeita. Isso torna a modelagem muito precisa do campo gravitacional do nosso planeta bastante complicado. Para simplificar a matemática, os cientistas podem considerar a chamada esfera de Brillouin: a menor esfera centrada no planeta que envolve completamente a massa que compõe o planeta. No caso da terra, a esfera de Brillouin toca a terra em um único ponto – o topo do Monte Chimborazo no Equador. O campo gravitacional fora da esfera pode ser simulado com precisão combinando uma série de equações simples chamadas expansão harmônica esférica.
Mas isso ainda se aplica ao campo dentro da esfera de Brillouin, que por definição inclui a superfície do planeta? Cientistas da Universidade Estadual de Ohio e da Universidade de Connecticut dizem “não”. A equipe apresentou um estudo analítico e numérico que demonstra claramente como e por que a expansão harmônica esférica leva a erros de previsão.
No entanto, nem tudo está perdido. Suas simulações ultra-precisas do campo da gravidade oferecem orientação para uma nova base matemática de modelagem de gravidade. Um simulador atualizado, responsável por variações de densidade nos planetas, permitirá testes rigorosos de maneiras alternativas propostas de representar o campo da gravidade sob a esfera de Brillouin.