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terça-feira, abril 29, 2025

Drogas comuns reverte doença gengival devastadora


Os cientistas descobriram que um medicamento já aprovado para o tratamento da esclerose múltipla e psoríase mostra uma promessa notável no combate à periodontite, uma das principais causas de perda de dente em todo o mundo.

Pesquisadores da Universidade Médica de Wenzhou descobriram que o fumarato de dimetil (DMF) reduziu significativamente a perda óssea e a inflamação em modelos experimentais de doença gengival, melhorando os mecanismos celulares de “limpeza” e a mudança de respostas imunes à cura e não à destruição.

“A capacidade do Fumarato de Dimetil de ajustar a polarização de macrófagos através da mitofagia é uma mudança de jogo na terapia periodontal”, disse o Dr. Shengbin Huang, o autor correspondente do estudo. “Ao direcionar a proteína mitocondrial TUFM, descobrimos um interruptor molecular que controla a resposta inflamatória no tecido gengival. Essas idéias podem redefinir como tratamos as condições inflamatórias crônicas além da cavidade oral”.

A periodontite afeta milhões globalmente e ocorre quando a inflamação simples da gengiva progride para destruir as estruturas de apoio ao redor dos dentes. Os tratamentos tradicionais, que se concentram principalmente na remoção da placa bacteriana e na administração de antibióticos, geralmente deixam de interromper a progressão da doença.

The Breakthrough, publicado no internacional Jornal de Ciência Oral.

Em gengivas saudáveis, há um equilíbrio entre macrófagos pró-inflamatórios (M1) e cura (M2). Durante a periodontite, esse equilíbrio dica fortemente em direção a células M1 destrutivas. Os pesquisadores demonstraram que o DMF ajuda a restaurar esse equilíbrio, protegendo uma proteína -chave chamada TUFM que mantém a saúde celular.

Quando o TUFM foi esgotado experimentalmente, o DMF perdeu seus efeitos protetores, confirmando o papel essential dessa proteína no sucesso do tratamento. A medicação parece funcionar impedindo a degradação da TUFM nas células, permitindo que ela orquestre um processo de limpeza celular chamado mitofagia que take away as mitocôndrias danificadas.

O que torna essa descoberta particularmente promissora é que o DMF já está aprovado pela FDA para outras condições, potencialmente acelerando seu caminho para o uso clínico para periodontite. As aplicações futuras podem incluir formulações tópicas aplicadas diretamente ao tecido gengival afetado para minimizar qualquer efeito colateral sistêmico.

Além de salvar os dentes, esses achados podem ter implicações mais amplas. Os mecanismos celulares direcionados pelo DMF são comuns a muitas doenças inflamatórias, sugerindo possíveis aplicações para condições como artrite reumatóide ou doença inflamatória intestinal.

Para os pacientes que atualmente sofrem de periodontite, esta pesquisa oferece esperança de que as opções de tratamento possam se estender em breve além das limitações das abordagens atuais. Um medicamento que aborda o desequilíbrio imune subjacente, em vez de apenas combater as bactérias, poderia transformar os resultados para essa doença oral comum, mas devastadora.


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