O não respeito das leis antidiscriminação pode resultar em consequências financeiras e de reputação substanciais
Num caso histórico, um júri federal em Detroit concedeu US$ 12,7 milhões para Lisa Domskiex-funcionário da Blue Cross Blue Defend de Michigan, que processou a empresa por motivos religiosos discriminação. Este caso levanta questões críticas sobre os mandatos de vacinação no native de trabalho, a acomodação religiosa e os direitos dos trabalhadores ao abrigo das leis anti-discriminação.
A visão geral do caso
Lisa Domski, católica devota, trabalhou para a Blue Cross Blue Defend (BCBS) durante 33 anos, mais recentemente como especialista em TI. Em 2021, o CBSB introduziu um mandato de vacina COVID-19, exigindo que os funcionários fossem vacinados ou apresentassem uma isenção médica ou religiosa. Domski procurou uma isenção religiosa, citando a sua crença sincera de que a associação das vacinas com a investigação em células fetais entrava em conflito com a sua fé. Ela até forneceu uma declaração por escrito e detalhes de contato de seu padre.
Apesar de seguir o processo da empresa, a BCBS negou o seu pedido sem explicação e encerrado seu emprego em janeiro de 2022. Sua demissão levou à perda de benefícios essenciais, como seguro oftalmológico, contribuições 401 (ok), bônus e férias. Incapaz de encontrar um novo emprego devido à falta de diploma universitário, Domski entrou com uma ação alegando discriminação religiosa nos termos do Título VII da Lei dos Direitos Civis de 1964 e da Lei dos Direitos Civis Elliott-Larsen de Michigan.
A decisão do júri
O júri decidiu decisivamente a favor de Domski, premiando:
- US$ 10 milhões em danos punitivos
- $ 315.000 em pagamentos atrasados
- US$ 1,375 milhão em salários futuros perdidos
- US$ 1 milhão para sofrimento emocional
O caso destacou o fracasso do CBSB em encetar um diálogo significativo, conforme exigido pelo Título VII, e a sua negação arbitrária de centenas de pedidos de acomodação religiosa. O CBSB rejeitou 75% de pedidos de isenção semelhantes, muitas vezes citando informações inadequadas sem esclarecer quais detalhes adicionais eram necessários.
O Contexto Jurídico
O caso de Domski surge em meio a um escrutínio crescente dos mandatos de vacinas e dos processos que os empregadores usam para avaliar os pedidos de isenção. Nos termos do Título VII, os empregadores devem fornecer adaptações razoáveis para crenças religiosas sinceras, a menos que isso trigger “dificuldades indevidas”. O ónus da prova para dificuldades indevidas foi aumentado significativamente numa decisão do Supremo Tribunal dos EUA de 2023, tornando mais difícil para os empregadores negar isenções.
As diretrizes da Comissão de Igualdade de Oportunidades de Emprego (EEOC) enfatizam ainda que os empregadores devem geralmente assumir a sinceridade das crenças religiosas de um funcionário e envolver-se num processo colaborativo para identificar alojamento.
Por que este caso é importante
Este caso estabelece um precedente poderoso para outros processos judiciais por discriminação no native de trabalho vinculados aos mandatos da COVID-19. O advogado Jonathan Marko, que representa mais de 180 demandantes semelhantes contra o BCBS, disse que este veredicto “dá o tom” para responsabilizar os empregadores. Especialistas jurídicos acreditam que o veredicto de Domski poderá levar a resultados semelhantes em todos os EUA, reforçando os direitos dos trabalhadores à acomodação religiosa.
Além disso, a decisão do júri envia uma mensagem forte aos empregadores: o não respeito das leis federais anti-discriminação pode resultar em consequências financeiras e de reputação substanciais. Como afirmou Marko: “Forçar os indivíduos a escolher entre a sua fé e as suas carreiras impõe um fardo óbvio e substancial”.
Conclusões para empregadores
- Respeite as crenças religiosas: Os empregadores devem levar a sério os pedidos de adaptação religiosa, pois demiti-los arbitrariamente pode resultar em litígios dispendiosos.
- Envolva-se no diálogo: O processo de acomodação deve ser colaborativo e envolver interação significativa com os funcionários.
- Fornece comunicação clara: Se os pedidos forem negados, os empregadores devem articular razões específicas e indicar que informações adicionais são necessárias.
- Entenda os riscos legais: Decisões legais recentes aumentaram o ónus da prova para os empregadores, tornando mais difícil justificar a recusa de acomodação.
O panorama geral
Para além das implicações jurídicas, este caso sublinha a importância de equilibrar as medidas de saúde pública com os direitos individuais. Durante a pandemia, alguns empregadores adotaram mandatos rigorosos sem considerar adequadamente as necessidades religiosas e médicas dos seus empregados. Casos como o de Domski destacam a necessidade de justiça e transparência nas políticas no native de trabalho, especialmente quando essas políticas se cruzam com crenças pessoais profundamente arraigadas.
Como os advogados trabalhistas de Minken (est. 1990) podem ajudar
O veredicto de Domski lembra aos empregadores e aos empregados a importância de compreenderem as suas direitos e obrigações nos termos da legislação trabalhista. Quer você seja um empregador que busca elaborar políticas de native de trabalho em conformidade com a lei ou um funcionário que enfrenta discriminação, Minken Employment Attorneys (Est. 1990) pode fornecer orientação especializada. Contate-nos hoje pelo telefone 905-477-7011 ou envie um e-mail para [email protected]. Nossa equipe experiente está aqui para ajudar.
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