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domingo, fevereiro 23, 2025

N&N N&N através da Sustentabilidade e Criatividade no Ensino Básico Blogue Scientix



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CC-BY, fornecido pelo autor

Introdução

O ensino e a difusão de novas tecnologias não é uma tarefa fácil e a Nanociência e a Nanotecnologia (N&N) não são, de forma alguma, exceção; As N&N tratam de fenômenos altamente complexos, temperados com uma terminologia densa e muito específica, geralmente em inglês. É obrigatória a promoção de actividades que, longe de perderem o rigor conceptual, permitam que alunos e professores desenvolvam competências para se manterem críticos face aos futuros usos das N&N na vida quotidiana.

Uma das principais particularidades do ensino de N&N é o desafio que brota da multidisciplinaridade (física, biologia, química, engenharia…), pois se nutre de conceitos que rompem os limites (imaginários) entre as disciplinas.

Nanoinvento é um projeto de cocriação científica, baseado em disciplinas de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática – STE(A)M – que visa introduzir a nanotecnologia no ensino básico. O objetivo principal é criar um modelo de nanorrobô, baseado no conhecimento de diferentes temas científicos, como nanotecnologia, matéria, átomos e moléculas, adaptado ao currículo. O projeto utiliza estratégias como cocriação, design considering e mapas conceituais.

O projeto pretende, por um lado, envolver os alunos na cocriação de materiais de investigação, apresentando-lhes assim uma nova tecnologia para o futuro, e, por outro lado, trabalhar em equipa, assimilando a investigação e o desenvolvimento. trabalho, cada vez mais baseado na multidisciplinaridade, que favorece a interação com os demais membros da equipe e com o público. A abordagem pedagógica do projeto trabalha com diferentes áreas do currículo, por meio de atividades de demonstração didática que despertam o interesse dos alunos e desenvolvem suas competências por meio do raciocínio, da dedução, do brincar e dos papéis-chave.

O projeto trata de uma série de atividades sucessivas que se baseiam em um mapa de progressão didática e recursos educacionais, com o objetivo de obter um artefato baseado em um NANOROBÔ capaz de desenvolver uma aplicação para o futuro. Os participantes deverão enviar um desenho ou maquete confeccionada com materiais reciclados com breves explicações de suas propostas.

Fases do projeto

O projeto está dividido em uma série de etapas consecutivas:

As N&N (nanociência e nanotecnologia) não são fáceis de ensinar e divulgar. Nanoinventum facilita a sua introdução nas escolas.

CC-BY, fornecido pelo autor

1) Formação de Professores

Os professores participarão de uma sessão formativa, onde serão discutidos detalhadamente os pontos-chave do projeto. Serão fornecidos conteúdos teóricos e práticos, de forma a serem facilmente implementados em sala de aula. Para o correto desdobramento das atividades, serão criados gráficos didáticos em forma de mapas de progressão, a fim de fornecer aos professores ferramentas adequadas para explicar os conceitos de N&N. Esses gráficos incluirão as noções básicas para compreender o átomo, a molécula, as propriedades da matéria, a influência da forma e do tamanho, and so forth.

2) Equipment Nanoexplora

O objetivo closing é que os alunos criem um projeto baseado em N&N. Para isso, será utilizada uma caixa de ferramentas didática chamada NANOEXPLORA. A caixa de ferramentas contém os materiais para realizar nove experimentos diferentes que exemplificam os pontos-chave do presente projeto: O que é nanotecnologia, o que é um nanorobô, o que são nanomateriais, átomos e moléculas e assim por diante. A página net do projeto servirá como plataforma de backup e suporte onde serão publicados materiais de divulgação.

3) Visita do Nanoexpert

Durante diferentes dias serão realizadas diversas atividades sobre N&N e confeccionadas maquetes dos projetos finais pelos alunos. Um divulgador e especialista em N&N acompanhará os alunos numa fascinante viagem pelo mundo Nano, mostrando-lhes uma variedade selecionada de projetos reais para exemplificar a extensão interdisciplinar e disruptiva desta disciplina. A terceira fase será completada com uma oficina de cocriação que dará origem aos projetos desenhados pelos alunos.

Serão criadas equipas multidisciplinares de 4 alunos e cada membro da equipa terá uma função específica. As funções são as seguintes:

  • Líder de equipe (de preferência uma menina): coordena a equipe e apresenta os resultados ao público. Ela descreve o problema e suas principais características e expõe a solução proposta pela equipe.
  • Gerente de produção: o gerente de produção desenha o modelo e escolhe os materiais corretos para dar vida ao projeto.
  • Gerente de pesquisa: o gestor da pesquisa descreve e analisa o problema a ser resolvido e escolhe as ferramentas científicas corretas para fazê-lo.
  • Gerente de comunicação: o gestor de comunicação é responsável pela redação de um documento que resume as características do próprio projeto. Publicação de resultados e avaliação.

4) Proposta e Avaliação

Cada equipe apresentará um projeto closing a ser apreciado e avaliado por especialistas Nano. Os finalistas gravarão um vídeo explicando sua proposta. Esses vídeos serão publicados em nosso canal no YouTube.

5) Concurso Científico (Feira)

O gerente do projeto apresentará os resultados e os modelos finais. Os finalistas serão selecionados tendo em conta os seguintes quesitos: qualidade da proposta científica, grau de inovação e comunicação e design.

Conclusões

O NANOINVENTUM aborda o objetivo de mudar a visão que os alunos do ensino básico têm sobre a ciência. Após todo o processo, consideram que a ciência é algo pure e desafiador. O projeto consegue despertar o interesse pela ciência e tecnologia e pelas disciplinas STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática), melhorando as suas competências e possibilidades de sucesso nas esferas académica e profissional e aumentando a sua vontade de participar, inovar e criar, através de meio de atividades artísticas.

O projecto sublinha fortemente o papel elementary das raparigas, historicamente sub-representadas neste tipo de disciplinas. É implementada toda uma variedade de estratégias didáticas, como trabalho em equipe, Design Considering (uma metodologia inovadora) e mapas de progressão. O projeto desenvolve uma série de atividades consecutivas baseadas em um quadro didático que sublinha a evolução do projeto e em recursos educativos que apontam para a fabricação de uma “Nano invenção”, projetada para cumprir uma função específica no futuro. O projeto segue um conjunto de diretrizes principais: Educação, Divulgação, Ética, Ciência e Artes.

NANOINVENTUM incentiva a iniciativa pessoal e em equipe, a originalidade e a criatividade para responder aos problemas, desenvolve a habilidade primordial de “aprender a aprender”, colocando em prática experiências experimentais, observações e pesquisas que permitem aos alunos se aproximarem do mundo da ciência, do thoughts storming juntos e trabalhando em equipe, sempre com abrangência multidisciplinar. Além disso, a NANOINVENTUM promove:

  • Capacidade de pensar de forma lógica e independente, de resolver conflitos e de adquirir os recursos necessários para enfrentar os desafios da vida quotidiana.
  • O processamento do conhecimento da vida cotidiana de modo a dar-lhe um novo significado.
  • Oportunidades para desenvolver carreiras científicas e promover interesses.
  • O envolvimento das jovens no caminho da ciência e da tecnologia.
  • Trabalho em equipe. Duas mentes são mais do que a soma de suas potencialidades individuais.
  • A experimentação como componente chave do conhecimento.
  • O facto de termos de lidar com problemas reais e encontrar soluções em conjunto. Ao fazer isso, aprendemos como aplicar passo a passo nossa criatividade na vida actual, o que se torna uma habilidade elementary para o futuro.
  • A desmistificação do efeito Pigmalião, onde as ciências são consideradas difíceis mas necessárias para o desenvolvimento das carreiras profissionais.

Do ponto de vista didático, o projeto promove a introdução de conceitos científico-tecnológicos por meio dos chamados “mapas de progressão”; isto é, gráficos onde os conceitos são introduzidos de forma consecutiva e progressiva e em uma ordem lógica pré-estabelecida. Do ponto de vista acadêmico, a introdução de conceitos se beneficiará da gamificação: jogo e interações interpessoais para facilitar a assimilação de conceitos.

Sobre o autor

Jordi trabalha na Universidade de Barcelona e é licenciado (1999) e doutorado em Química. Engenheiro Sênior de Materiais, Jordi possui pós-graduação em Comunicação Científica. Desde 2014, Jordi está envolvido em projetos de extensão e educação, como NanoEduca, NanoInventum ou Pageant 10ALAMENOS9. Jordi é um Embaixador Scientix desde 2023.

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