por Terry Heick
A reflexão é um princípio elementary da aprendizagem; é também, portanto, parte elementary do ensino.
Por que isso acontece é uma questão de humildade. Mas como e quando isso acontece – e com quem – é menos claro. Isso ocorre em parte porque existem vários lados da reflexão – comprimento, largura e profundidade. Um eixo Z.
Está inteiro.
Como uma espécie de definição, refletir significa olhar para trás e ver como algo ‘aconteceu’ e ver todas as suas partes e padrões disponíveis: causas e efeitos; comparações e contraste; pontos fortes e fracos; suas características; quão perto chegou do que você esperava; suas emoções.
Eu planejei isso, e foi assim, e agora penso isso.
A reflexão, então, é a ponte entre o que fazemos e o que podemos fazer melhor. É a pausa que permite o aprimoramento, o silêncio que antecede a compreensão. E embora possa parecer um best abstrato, seus efeitos são tudo menos isso.
Como é a reflexão?
A reflexão no ensino pode ser assim:
Um professor fazendo uma pausa no closing de uma aula para fazer uma anotação rápida: O que correu bem? O que não aconteceu? Como os alunos responderam?
Conversas colaborativas durante comunidades de aprendizagem profissional (PLCs): Compartilhando sucessos, analisando falhas e considerando estratégias alternativas.
Revisar o trabalho dos alunos com curiosidade e não com julgamento: O que isso me diz sobre como eles pensam? Que lacunas vejo? Quais pontos fortes posso desenvolver?
Uma repetição psychological no closing do dia: Pensar em momentos que se destacaram – sucessos, lutas, surpresas – e desvendar por que eles eram importantes.
A reflexão nem sempre requer estrutura, mas a estrutura pode ajudar. É uma forma de tornar a reflexão um hábito, em vez de uma reflexão tardia. A reflexão pode acontecer sozinha ou com outras pessoas, formal ou informalmente, por escrito ou em pensamento.
Ferramentas para reflexão
Para tornar a reflexão prática e acionável, considere ferramentas como:
Registro no diário: Mantenha um diário de ensino simples. No closing de cada dia, anote três coisas: o que funcionou, o que não funcionou e o que você tem curiosidade para amanhã.
Listas de verificação ou rubricas: Eles podem ser usados para avaliar aulas ou estratégias de ensino em relação a critérios específicos.
Suggestions dos alunos: Busque regularmente a opinião dos alunos sobre o que os ajuda a aprender. Isso pode ser feito por meio de pesquisas, perguntas abertas ou discussões informais.
Gravação de vídeo: Gravar uma aula e revisá-la pode oferecer uma visão objetiva do seu ensino em ação.
Reflexão como prática compartilhada
A reflexão não precisa acontecer isoladamente. A colaboração com colegas acrescenta novas perspectivas e revela pontos cegos. Quando os professores compartilham suas reflexões, isso normaliza a prática e cria uma cultura de crescimento dentro da escola.
Pergunte aos colegas: Qual estratégia você usou e que funcionou bem recentemente? Qual é o desafio sobre o qual você está refletindo?
Participe de protocolos reflexivos: Discussões estruturadas como o protocolo “Amigos Críticos” fornecem uma estrutura para compartilhar e analisar práticas de ensino.
Os benefícios da reflexão
Os benefícios do ensino reflexivo se espalham. Para os professores, promove o crescimento profissional, aguça a autoconsciência e reacende o propósito. Para os alunos, cria melhores experiências de aprendizagem e modela o processo de aprendizagem ao longo da vida.
A reflexão não se trata de alcançar a perfeição, mas sim de melhoria contínua. É a prática de alinhar suas ações com suas crenças, garantindo que seu ensino reflita seus valores fundamentais e suas melhores intenções.
A reflexão soa como uma ideia abstrata – algo inespecífico e até um pouco místico. Algo que fazemos no chuveiro, no caminho para casa, quando não há ninguém por perto e estamos livres para vagar em nossas mentes. É definitivamente verdade que a reflexão surge sem esforço e nas suas formas mais puras e cruas, nas circunstâncias em que nós – isto é, as nossas mentes – não estamos ocupados de outra forma.
A reflexão não é uma coisa única – uma caixa para verificar algum ciclo elíptico de aprendizagem. É tanto uma questão de autoconsciência, humildade e afeto quanto de tempo, sequência e procedimento.
Posso ver a arte de ensinar tanto como uma sequência de etapas quanto como o cumprimento de um projeto. São partes e todo. Ciência e arte. Profissionais e pessoas.
Sei que nada é perfeito, por isso procuro melhorar. Também sei o que pode ser melhorado dentro de minhas possibilidades e quais caminhos existem para chegar lá.
Acredito na resistência do conhecimento e da compreensão e usarei tudo o que sei para aplicar em meu ofício.
Com esse tipo de exame estabelecido, sua prática de reflexão é mais frutífera, uma espécie de cultivo do solo para a colheita. É aqui que entram as não-abstrações – as ferramentas, processos e parceiros tangíveis de reflexão que nos permitem socializar a nós mesmos e ao nosso ensino, e beneficiar da prática concreta da reflexão.
O papel da reflexão no aperfeiçoamento docente
Quando uso as redes sociais, faço-o tanto por uma questão de prática como de reflexão. Ações mecânicas levam ao pensamento e vice-versa. Eu folheio os canais sociais, verifico menções e mensagens e respondo se fizer sentido. Estas são entradas. A saída, se eu acertar, é a reflexão.
Se eu leio um tweet, interpreto o que acredito ser o seu significado, encontro relevância na sua mensagem e penso – mesmo que brevemente – sobre como me relaciono com ele e como me relaciono, estou a aproximar-me da reflexão.
Tweet: A construção do impulso por trás da aprendizagem socioemocional
Minha reação: Qual é a “grande ideia” da aprendizagem socioemocional? O que eu sei – e não sei? Que ferramentas conheço que poderiam funcionar aqui? Preciso de uma ferramenta – vale a pena clicar nela? Devo salvar no Pocket sem clicar? Clique e leia? RT sem ler? Leia e depois RT? Favorito com ou sem leitura? Como estou gastando meu tempo agora nas redes sociais? Estou vagando por aí ou devo ser mais intencional – esta ferramenta ou ideia para esta necessidade que tenho amanhã.
Se a reflexão acontece nas redes sociais – e acontece – então é tanto uma questão de prática como de hábito – uma tendência para o tipo de pensamento que promove a mudança no seu ensino. Mas isso realmente não tem nada a ver com o Twitter; este é apenas um exemplo fácil com o qual muitos de vocês podem se identificar. Trata-se das dimensões da reflexão: O Como, o Quando e o Quem.
Como acontece a reflexão?
Você poderia começar com estimula o ensino reflexivo. Estes – ou outros – podem tratar-se de olhar para os prós e contras do ensino, desde que levem à construção de uma capacidade e de uma tendência para refletir sobre si mesmo.
É claro que existe vulnerabilidade que vem com a reflexão. Ser honesto, transparente e, então, permanecer por conta própria.
Na verdade, a reflexão começa muito mais cedo, sozinho, em sua própria mente, depois que algo acontece. Então, muitas vezes acontece com alguém – um amigo, colega ou ente querido. Talvez até um estudante. Então, é provável que você reflita novamente, sozinho, agora levado mais longe em seu pensamento pela parte “juntos”. Escrever sobre isso novamente e depois compartilhar isso com outras pessoas torna a reflexão mais complexa e mais pessoal.
Sequência: Sozinho–>Juntos–>Sozinho
A reflexão, entre outros padrões, muitas vezes acontece Sozinho (que é lento e passivo), Juntos (que é mais imediato e ativo) e depois Sozinho novamente (mais uma vez, lento e passivo).
Sequência: Durante o Ensino–>Depois do Ensino–>Depois da Escola
A reflexão também é uma questão de tempo. A reflexão pode acontecer a qualquer momento, mas não antes que o evento comece a acontecer: a aula, a avaliação, a reunião, a Discussão Socrativa.
Enquanto ensinava, Como vão as coisas realmente? Que ajustes parecem necessários? O que é mais importante aqui? Imediatamente depois, como foi (avaliação) e como posso saber (dados)? Depois da escola, agora que tive a oportunidade de “fugir” um pouco do evento, o que penso agora? O que está demorando? O que devo fazer de diferente na próxima vez? O que os alunos diriam se estivessem aqui ao meu lado?
Sequência: Alunos–>Colegas–>PLN
E então, com quem devo refletir? Estudantes? Colegas? Redes de aprendizagem profissional? Minha esposa? Como cada episódio é diferente? O que vale a pena falar e o que vale a pena esquecer?
Como posso ver a reflexão como uma forma de ensinar de modo que seja impossível separar e discriminar, mas sim uma reflexão momento a momento coisa que está sempre comigo como um batimento cardíaco?
O que significa ser um professor reflexivo