Tem havido um crescimento explosivo de startups voltadas para o meio ambiente nos últimos anos. Grande parte disto incluiu spin-outs universitários com o objetivo de traduzir a investigação académica em prática comercial. Esta actividade enquadra-se no objectivo principal da investigação em química verde – melhorar a sustentabilidade das indústrias químicas e de materiais. No entanto, os académicos nem sempre estão plenamente conscientes das atividades, necessidades, prazos e considerações das empresas iniciantes e como estas diferem da investigação académica. Isto pode levar a um mal-entendido sobre se, quando ou como iniciar uma empresa de tecnologia limpa e o que fazer depois de formada. Através de uma análise cuidadosa dos fundadores, das suas motivações, da indústria, da escala e das forças de mercado por detrás de uma inovação, pode ser traçado um roteiro empresarial que ajudará a determinar se a tecnologia é apropriada para implantação no sector comercial. Considerações como expansão, custo, necessidades de captação de recursos e formação de equipes devem ser integradas como parte da jornada de tradução. Com base nas lições aprendidas através do meu grupo que formou 9 startups de tecnologia limpa desde 2016, tentei combinar fatos, perspectivas e anedotas para demonstrar como a tradução da química verde pode nos ajudar a alcançar os objetivos finais da área.